CONTRIBUINDO - QUANTO E A QUEM
Aos Líderes Espirituais
Ofertando – a Quem?
O serviço espiritual deve receber uma resposta
física. O sacerdote que ministrava em nome
do povo dentro do sistema levítico recebia
a carne da oferta por suas necessidades
físicas e familiares. Da mesma forma, Paulo
ensina que aqueles que nos ministram
espiritualmente devem ser recompensados
financeiramente (1 Coríntios 9:13). Ele fala
disso em vários contextos e inclui não apenas
os que trabalham no evangelho e no ensino,
mas também os anciãos que assim o fazem
(1 Timóteo 5:17). A saúde espiritual de Israel
estava ligada ao sustento dos levitas. Os
reavivamentos nos dias de Ezequias e Josias
começaram com coletas para o tesouro do
templo. A reforma de Josafá foi trazida pelos
levitas que haviam sido enviados para ensinar
(2 Crônicas 17). Uma das acusações feitas por
Deus ao povo nos dias de Malaquias incluiu um
chamado para trazer ofertas (Malaquias 3:10).
A lição é clara: se quero que a obra de Deus
avance, preciso apoiar, com generosidade, os
que trabalham com a Palavra de Deus. Além
disso, quando sou abençoado espiritualmente,
sou responsável por responder com uma
contribuição material. Saul não procuraria a
ajuda de Samuel para encontrar as jumentas
perdidas, sem antes garantir que ele tivesse
uma bênção física para dar por qualquer ajuda
que Samuel desse. Estou sobrecarregado com
o estado espiritual do meu país? Da minha
igreja local? Precisamos orar, mas também
somos instruídos a ofertar!
Aos Pobres e Necessitados
As Escrituras estão repletas da nossa
responsabilidade para com os pobres e
necessitados. A lei mosaica provia meios
para garantir o cuidado deles. Os apóstolos
faziam questão de cuidar das viúvas (Atos 6;
1 Timóteo 5) e recomendaram a Paulo que se
lembrasse dos pobres (Gálatas 2:10), o que ele
procurou fazer diligentemente. Espera-se de
nós, também, o cuidado do estrangeiro. Tiago
considerava uma vida cristã sem cuidado para
com as viúvas, órfãos e famintos, sem valor e
morta (Tiago 2:15-16). Nossa prontidão em
atender às necessidades dos nossos irmãos
cristãos e às carências da comunidade em que
vivemos é uma oportunidade de mostrar o
caráter de Deus em nossa vida, além de ser um
apoio integral à propagação do evangelho.
Considerações Práticas
Como eu posso dar alguma coisa, ou, ainda,
dar mais do que posso? Talvez você seja um
estudante endividado. Ou talvez um casal
lutando para pagar as contas. Lembre-se,
Deus conhece suas necessidades. Todos nós
podemos nos beneficiar de uma consideração
cuidadosa, em oração, dos nossos gastos.
Podem ser tomadas decisões que envolvam
sacrifício pessoal para o benefício do reino
de Deus. Pode significar não tomar um café
na rua, ou não comer num restaurante, para
contribuir com o reino de Deus. Pode significar
uma casa menor e um carro mais velho, mas
nosso Senhor é quem notou as duas pequenas
moedas da viúva, e o mesmo que atendeu
às necessidades da viúva de Sarepta, nos
dias de Elias (Lucas 21:1; 4:26). Ofertar é um
comportamento que se aprende. Nós temos a
natureza de querer receber, portanto os pais
devem ensinar seus filhos a querer dar. Ensine
a igreja local em que você se reúne a contribuir.
Dê dinheiro a outros para repassarem à obra
do Senhor e, ao fazê-lo, ensine-os a dividir a
parte do Senhor da sua renda.
Deus não precisa de nós para dar. Como
já foi dito, todas as ofertas vêm de Sua
mão abundante, e Ele não precisa de nós
para ajudá-lo. No entanto, Ele nos ordena
a contribuir, para que possamos ser como
Ele e sermos companheiros Seus em Seu
propósito. Ele compara nossas ofertas a
sementes; se semeamos com moderação,
não podemos esperar uma colheita grande,
por isso precisamos semear em abundância
(2 Coríntios 9:6). Ele está nos convidando,
querendo compartilhar conosco a alegria de
dar, de ofertar, de contribuir. O Senhor Jesus
ensinou a Paulo algo que todos os que ofertam
aprenderam: "Mais bem-aventurada coisa é
dar do que receber" (Atos 20:35).
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