CONTRIBUINDO
QUANTO E A QUEM
Justin Pratt
Deus é o grande Doador. Ele não mediu
esforços para remediar nossa maior
necessidade (João 3:16), e as riquezas
do Senhor Jesus foram voluntariamente
renunciadas em nosso benefício (2 Coríntios
8:9). Como portadores de Sua imagem,
um relacionamento mais profundo com
Deus e uma apreciação cada vez maior de
Seus interesses nos levarão a refletir sobre
esse aspecto de Seu caráter. O grande
empreendimento do evangelho, deixado para
a igreja, precisa de doadores! De fato, toda
oferta é um reconhecimento de sua própria
fonte em Deus, e essas expressões práticas da
atuação divina em nossa vida podem assumir
muitas formas; mas estes artigos são sobre
dinheiro. Será que o meu e o seu dinheiro
estão disponíveis para a obra de Deus?
Princípios para Ofertar
O Primeiro e o Melhor
Abel foi o primeiro a fazer uma oferta
aceitável. Ele deu o primeiro e o mais gordo
do seu rebanho. Abraão deu a Isaque, seu
primeiro e único, ilustrando que não havia
nada que ele não daria a Deus. Exemplos como
esses destacam que qualquer contribuição é,
em primeiro lugar, para o Senhor, além de ser
um ato de fé naquele que deu todas as coisas
em primeiro lugar (1 Crônicas 29:14), e de
que Ele continuará a suprir todas as nossas
necessidades no futuro (Filipenses 4:18-19).
Constantes e Dispostos
Ofertas regulares e voluntárias fizeram parte
da construção do tabernáculo (Êxodo 35:21-
29). A generosidade demonstrada durante
a edificação do tabernáculo levou Moisés a
instruí-los a parar, em razão do muito que já
havia sido dado (Êxodo 36:6). Os coríntios
foram instruídos a contribuir regularmente
(1 Coríntios 16:2) e que isso deveria ser feito
com o coração disposto (2 Coríntios 9:5).
Ofertando – Quanto?
Sob a lei mosaica, o povo trazia um dízimo
(10%) de sua renda para os levitas, anualmente.
O dízimo era fornecido como salário pelo
ministério prestado por eles na tenda da
congregação. Mas isso não era, de forma
alguma, uma limitação, pois havia muitas
outras ofertas que eram dadas por devoção
a Deus. O ensino de Paulo aos coríntios
foi semelhante. Eles deveriam contribuir
generosa e alegremente, na medida das suas
possibilidades financeiras, mas também além
delas (2 Coríntios 8:3-4). Não há uma receita
acerca de quanto devemos dar, mas essas e
outras passagens das Escrituras mostram que
o princípio do dízimo (não necessariamente
10%, mas uma determinada quantia) ainda
é um bom guia para nós. Deve-se tomar, em
oração, uma decisão razoável, que leve em
consideração sua renda e necessidades básicas,
daquilo que será regularmente comprometido
ao Senhor. Essa deve ser a base sobre a qual
nossa generosa e alegre oferta, ainda que além
de nossos meios, deve permanecer. O Senhor
conhece a nossa situação financeira e leva em
conta nosso sacrifício por Ele. A quantidade
que damos pode parecer insignificante, mas
o almoço de um rapaz, na mão do Senhor,
alimentou milhares. Maria certamente poderia
ter dado apenas um pouco do seu perfume,
mas ela, adorando, derramou tudo em devoção
ao Senhor.
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