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O Espírito Santo no
ANTIGO TESTAMENTO
Como acontece com muitos assuntos bíblicos, nossa compreensão do Espírito de Deus não pode ser preenchida apenas pelo Novo Testamento. O Novo Testamento fornece muito do nosso conhecimento do Espírito Santo, até mesmo projetando luz para nos ajudar a interpretar a Lei e a apresentação dos profetas acerca Dele, mas um fundamento é estabelecido no Antigo Testamento que serve como um padrão de Seu caráter e ações, dando precedente para o Seu papel nesta dispensação. Lidar de forma abrangente com a revelação progressiva do Espírito no Antigo Testamento é impossível em um artigo tão breve como este; no entanto, uma concisa visão geral e uma olhada em alguns casos específicos nos ajudarão.
Inicialmente, identificamos algumas comparações e contrastes gerais entre o Antigo e o Novo Testamento. Primeiro, vemos que em ambos os Testamentos o Espírito de Deus é uma Pessoa real( cf. Isaías 6:8-10; Atos 28:25-27). Visto que o artigo anterior provou a personalidade do Espírito, notamos que a palavra hebraica traduzida como“ Espírito” às vezes pode significar“ vento” ou“ sopro”. Embora lembremos a importância do contexto na determinação do significado das palavras, isso não diminui nossa confiança na personalidade do Espírito, pois confirmamos que o Espírito Santo é indiscutivelmente um Indivíduo, de Gênesis a Malaquias. Sabendo que Seus atributos eternos permanecem inalterados, observamos Suas operações em dispensações anteriores assumindo um caráter diferente em alguns aspectos.
Em consonância com a revelação do Novo Testamento, o foco principal do Espírito Santo no Antigo Testamento era equipar os indivíduos com as habilidades e o poder necessários para realizar atos para Deus. Ele“ veio sobre” as pessoas para capacitá-las a lutar contra os inimigos do Senhor, julgar o povo do Senhor, uni-los e dizer a palavra do Senhor. Ele estava“ em” José e Josué para equipá-los com sabedoria para o governo( Gênesis 41:38; Números 27:18), e Ele“ encheu” outros para dar habilidades úteis
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