O CONFORTO NO CENÁCULO A Promessa do Espírito Santo
Jonathan Black
Em João capítulos 13 a 17 , as escadas para o cenáculo nos levam da Ceia do Senhor na sala de jantar ( registrada nos Evangelhos sinóticos ) para uma sala de aula ( registrada aqui em João ) onde o Senhor Jesus anuncia Sua “ hora de passar deste mundo ” ( 13:1 ). Seus alunos assustados , tendo seus pés lavados por Ele , estão perplexos com a Sua partida . Mas eles não precisam se preocupar , pois o Espírito de Deus que se movia sobre a face das águas na criação e no ventre de uma virgem na encarnação vai se mover novamente na evangelização do mundo “ amado de tal maneira ” por Deus .
Conforto em aflições
Enquanto o professor desdobra Seu currículo divino , Tomé pergunta : “ Como podemos saber o caminho ?” ( 14:5 ). O Senhor Jesus tinha acabado de dizer a eles para onde Ele estava indo (“ a casa do Pai ”) e o caminho para chegar lá (“ Virei outra vez ”), mas eles haviam esquecido que todo o tempo que O conheciam e O viam , eles também estavam vendo o Seu Pai . O Senhor Jesus responde enfaticamente : “ Eu sou o caminho ” ( v . 6 ), para que eles possam agarrar pela fé esta união entre Pai e Filho . O Senhor Jesus deve ascender ao Seu Pai antes de pedir que Seu Pai lhes dê “ outro Consolador ” ( v . 16 ). A palavra “ outro ” significa outro do mesmo tipo , uma Pessoa divina que mantém a igualdade com o Pai e o Filho . No glorioso propósito de Deus , nada servirá como substituto perfeito para Cristo do que a própria Deidade .
O título “ consolador ” é o parakletos grego . A beleza do paracleto é sua posição e ocupação . Aprendendo a dirigir , você precisa de um paracleto , alguém que o instrua , que se sente ao seu lado como seu encorajador . Embora as funções do Espírito Santo e de Cristo sejam distintas ( o Espírito nunca Se encarnou ), o Senhor Jesus está se aproximando dos discípulos enquanto os instrui em João 14 . Além disso , a palavra “ consolador ” é usada para o Senhor Jesus como nosso “ advogado ” ( 1 João 2:1 ). Em João 14:17 , eles aprendem que o Espírito Santo habita “ com eles ” e “ neles ”, garantindo aos Seus “ filhinhos ” ( 13:33 ) que eles não ficariam órfãos , por causa da promessa de que Ele e o Pai “ viriam para eles ” ( 14:23 ). Esta é a prova do cuidado e comunhão da Trindade pelo povo de Deus .
No entanto , a verdade da habitação do Espírito na Igreja corporativamente e no cristão individualmente não foi totalmente apreciada pelos discípulos até o Pentecostes . Foi uma resposta clara à esperança do Antigo Testamento de homens como Salomão , que ponderou : “ Mas , na verdade , habitaria Deus na terra ?” ( 1 Reis 8:27 ). Nenhuma estrutura terrena poderia conter Deus , mas Ele promete habitar com os homens em uma manifestação única de Sua presença . Sua consumação é “[...] para que , onde eu estiver , estejais vós também ” ( João 14:3 ). No versículo 23 , Cristo equilibra o ensino de conforto na angústia com a responsabilidade individual de obedecer : “ Se alguém me ama , guardará a minha palavra , e meu Pai o amará , e viremos para ele e faremos nele morada ”. Este Consolador é mais do que um “ calmante espiritual ”, pois Ele os capacitará a fazer “ obras maiores ” do que seu Professor ( v . 12 ).
Comunicando todas as coisas
O título “ Espírito da verdade ” ocorre três vezes no Evangelho de João ( 14:17 ; 15:26 ; 16:13 ),
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