A joia da salvação

A primeira epístola de Pedro é uma carta de esperança em uma época sombria. Menos de um século depois que a cruz os libertou, os cristãos da Ásia Menor sofreram perseguição por sua fé no Senhor Jesus Cristo. Alarmados por suas diferenças, seus vizinhos gentios se manifestaram contra essa nova fé, e o governo romano pressionou duramente qualquer atividade cristã que sugerisse dissidência( 1 Pedro 2:11-15). Longe de muitas das proeminentes igrejas primitivas e dos exilados dispersos em terras pagãs, esses cristãos precisavam de encorajamento.

Em uma resposta amorosa, o apóstolo começa sua edificante carta lembrando-os de que a salvação deles é como uma joia brilhante e preciosa. Ela brilha incorruptível, incontaminável e imarcescível, e está guardada nos céus para eles( 1 Pedro 1:4). Como a fé deles não é meramente um desejo egoísta, mas uma esperança viva garantida por um precioso, vivo e eterno Salvador, nada que venha de dentro deles ou que os pressione de fora pode arruinar essa grande herança, a qual jamais perderá seu valor! Nenhuma força terrena pode roubar o que Deus preparou para Seu povo.

A joia da fé

Pedro lembra aos santos dispersos que a fé genuína de um cristão em Jesus Cristo assume o caráter de seu objeto. A fé também é uma joia preciosa, mais valiosa do que o ouro. Nem as provações ardentes nem o crisol da experiência podem destruí-la( 1 Pedro 1:7).

Vamos considerar o caráter dessa joia preciosa e genuína da fé usando uma analogia. Os joalheiros modernos avaliam a qualidade de uma pedra preciosa com base em quatro características: cor, corte, clareza e quilate. A cor de uma pedra preciosa é a chave para sua identidade. Esmeraldas verdes, rubis vermelhos, safiras azuis-escuros e brilhantes diamantes brancos são todos conhecidos por suas cores específicas. De maneira semelhante, toda fé cristã