Finanças | Page 8

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dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel”( 1 Timóteo 5:8). O orçamento não é uma lei bíblica, mas é uma ferramenta para nos ajudar a cumprir responsabilidades bíblicas.
Exemplos Bíblicos a considerar
Em Lucas 14:28-30, o Senhor Jesus usou o exemplo de um homem que queria construir uma torre, mas não fez a conta dos gastos, e ficou embaraçado porque iniciou um projeto que não podia terminar. O Senhor usou isso para ensinar uma lição sobre algo muito mais importante: uma falha em não contar o custo de seguir a Cristo. Mas a escolha de tal cenário é indicativa de como o orçamento financeiro é, simplesmente, uma maneira lógica e de senso comum para se viver com sabedoria. Vergonha, decepção e frustração são consequências comuns de um mau planejamento financeiro.
Ao receber a responsabilidade sobre o império do Faraó, José foi encarregado de gerenciar o suprimento de alimentos do Egito( Gênesis 41). Ele previu o que o futuro reservava para eles e, basicamente, contabilizou os recursos da nação para prover para o povo durante os anos de fome. Há uma lição importante aqui: embora não tenhamos certeza sobre o futuro, é razoável esperar que necessidades financeiras vão surgir – acidentes ocorrem e as coisas não acontecem sempre como esperamos. Um orçamento nos possibilitará ter alguma margem de manobra. Se o seu planejamento for projetado apenas para circunstâncias ideais, e não contiver margem para despesas irregulares, ele vai te decepcionar.

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Lições aprendidas por experiência
Ao preparar nosso orçamento preliminar, pouco tempo depois de nos casarmos, Esther e eu descobrimos dois problemas. O primeiro foi que, do jeito que ele havia sido feito, não iria funcionar; havia uma forte probabilidade de que, em alguns meses, sairia mais dinheiro do que entraria. Não cometa o erro de pensar que você pode simplesmente usar seu cartão de crédito para atravessar o momento de escassez e pagá-lo quando as coisas( esperançosamente) melhorarem por aí. Dívidas de cartão de crédito são fatais; não deixe para pagar a conta do cartão de crédito depois da data de vencimento mensal. Percebemos que tínhamos que diminuir o que planejávamos gastar ou então iríamos cavar a nossa própria cova.“ O avisado vê o mal e escondese; mas os simples passam e sofrem a pena”( Provérbios 22:3).
Segundo problema: depois de alguns meses, percebemos que nossas ofertas para a obra do Senhor, por meio da igreja local ou em particular, haviam se tornado uma sobra do que restava depois que todo o resto já tinha sido alocado. Embora nossos gastos não correspondessem a um estilo de vida extravagante, eles refletiam alguns desejos que não