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devemos dar, mas essas e outras passagens das Escrituras mostram que o princípio do dízimo( não necessariamente 10 %, mas uma determinada quantia) ainda é um bom guia para nós. Deve-se tomar, em oração, uma decisão razoável, que leve em consideração sua renda e necessidades básicas, daquilo que será regularmente comprometido ao Senhor. Essa deve ser a base sobre a qual nossa generosa e alegre oferta, ainda que além de nossos meios, deve permanecer. O Senhor conhece a nossa situação financeira e leva em conta nosso sacrifício por Ele. A quantidade que damos pode parecer insignificante, mas o almoço de um rapaz, na mão do Senhor, alimentou milhares. Maria certamente poderia ter dado apenas um pouco do seu perfume, mas ela, adorando, derramou tudo em devoção ao Senhor.
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Ofertando – a quem?
Aos líderes espirituais O serviço espiritual deve receber uma resposta física. O sacerdote que ministrava em nome do povo dentro do sistema levítico recebia a carne da oferta por suas necessidades físicas e familiares. Da mesma forma, Paulo ensina que aqueles que nos ministram espiritualmente devem ser recompensados financeiramente( 1 Coríntios 9:13). Ele fala disso em vários contextos e inclui não apenas os que trabalham no evangelho e no ensino, mas também os anciãos que assim o fazem( 1 Timóteo 5:17). A saúde espiritual de Israel estava ligada ao sustento dos levitas. Os reavivamentos nos dias de Ezequias e Josias começaram com coletas para o tesouro do templo. A reforma de Josafá foi trazida pelos levitas que haviam sido enviados para ensinar( 2 Crônicas 17). Uma das acusações feitas por Deus ao povo nos dias de Malaquias incluiu um chamado para trazer ofertas( Malaquias 3:10). A lição é clara: se quero que a obra de Deus avance, preciso apoiar, com generosidade, os que trabalham com a Palavra de Deus. Além disso, quando sou abençoado espiritualmente, sou responsável por responder com uma contribuição material. Saul não procuraria a ajuda de Samuel para encontrar as jumentas perdidas, sem antes garantir que ele tivesse uma bênção física para dar por qualquer ajuda que Samuel desse. Estou sobrecarregado com o estado espiritual do meu país? Da minha igreja local? Precisamos orar, mas também somos instruídos a ofertar!
Aos pobres e necessitados As Escrituras estão repletas da nossa responsabilidade para com os pobres e necessitados. A lei mosaica provia meios para garantir o cuidado deles. Os apóstolos faziam questão de cuidar das viúvas( Atos 6; 1 Timóteo 5) e recomendaram a Paulo que se lembrasse dos pobres( Gálatas 2:10), o que ele procurou fazer diligentemente. Espera-se de nós, também, o cuidado do estrangeiro. Tiago considerava uma vida cristã sem cuidado para com as viúvas, órfãos e famintos, sem valor e