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Oração Pedro também era um homem de oração séria. Um homem de liderança e atividade deve ter uma comunhão particular com o Senhor. Ele aprendeu isso com o maior Servo, quando O encontrou muito antes do amanhecer( Marcos 1:35). Foi o fracasso na oração que levou Pedro a negar o Senhor( 14:37). Entretanto, em Atos, ele aprendeu a lição e experimentou reuniões de oração que sacudiram a casa e visões de Deus quando subiu“ ao terraço para orar”( Atos 10:9). Foi com o pano de fundo da oração que Pedro pôde dormir na prisão, aguardando a execução( 12:6).
Para evitar cair como ele caiu, ele disse:“ Vigiai em oração”( 1 Pedro 4:7) e lançai“ sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”( 5:7). Assim como ele ouviu de Cristo:“ Eu roguei por ti”( Lucas 22:32), ele quer que conheçamos“ o Pastor e Bispo” de nossas almas( 1 Pedro 2:25).
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Sofrimento e Glória Pedro era um judeu devoto que esperava que o aparecimento do Messias trouxesse a glória milenar( Lucas 22:30; Marcos 9:1; Atos 1:6) e, portanto, contornava o sofrimento. No entanto, todo líder de homens precisa sofrer e, quer fossem as repreensões de seu Salvador, o choro amargo depois de ser peneirado ou a prisão, Pedro sabia tudo sobre provações. Ele aprendeu que a dificuldade da tribulação aumenta o deleite do Reino; o sofrimento precede a glória, e a cruz vem antes da coroa.
Essas lições levaram esse vaso destinado ao sofrimento a dizer:“ A prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em(...) glória na revelação de Jesus Cristo”( 1 Pedro 1:7).
Ele estava seguindo os passos de seu Salvador e nos chama a fazer o mesmo:“ Sois participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis”( 4:13).
Se há algo que marcou Pedro, o homem de atividade, foi o fato de que ele amava seguir a Cristo. Onde Cristo ia, ele ia. Inicialmente, ele pensou que isso o levaria diretamente à glória, mas o Senhor lhe ensinou o contrário. A forte pressão das provações de Pedro transformou a rocha bruta em uma pedra preciosa. Ele nunca teria brilhado tanto se não tivesse sofrido tão profundamente. Apesar de todas as suas habilidades de liderança, ele era um devoto seguidor do Cordeiro e seguiu seu Senhor até a morte. Fiel ao sofrer o martírio, ele glorificou a Deus( João 21:19). Como um navio triunfante que enfrentou os mares tempestuosos, ele teve uma entrada abundante no reino eterno( 2 Pedro 1:11). Pela fé, que também possamos suportar as tempestades da vida e fixar nossa visão no porto celestial.