Finanças | Page 11

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A Bíblia nos assegura que tesouros terrestres podem ser perdidos repentinamente.

Embora a conta espiritual de um cristão esteja liquidada para sempre, a conta fiscal de um indivíduo pode lhe tirar o sono. Milhões em todo o mundo estão imersos em dívidas pessoais, em países que também possuem dívidas públicas. As dívidas do Estado, aparentemente, não nos causam muitas noites sem dormir, mas a dívida pessoal pode ser um fardo pesado que pressiona a mente de muitos. Se alguma vez na vida já devemos a alguém qualquer coisa, como uma carta, um almoço ou impostos às autoridades, deveria haver um esforço para pagar qualquer dívida.“ A ninguém devais coisa alguma”: a exortação de Paulo, em Romanos 13, não é uma vedação a tomar empréstimos; é uma proibição de deixar de pagar o que é devido ao outro. Deveria ser uma prioridade para o cristão pagar o que deve, pela honra do nome Daquele a Quem mais deve.
Embora seja justo pagar um débito, evitar as dívidas antes de tudo é ainda melhor. Deus nunca quis, em Israel, que houvesse dívidas perpétuas, razão pela qual, em parte, estabeleceu a remissão dos sete anos. Ao final de Lucas 14, o Senhor Jesus ilustra a verdade a respeito do discipulado, sugerindo que é prudente contar os custos antes de se comprometer com um projeto. O homem sábio de Provérbios 22:7 observou que“ o que toma emprestado é servo do que empresta” e não é livre para perseguir seus próprios interesses. O Senhor disse em Lucas 16 que um homem não pode servir a Deus e a Mamom. Alguns se dedicam à busca de riquezas, enquanto outros ficam cativos, comprometidos durante anos de trabalho, mas presos nas garras da dívida. Em ambos os casos, tempo, força e oportunidades para servir a Deus são perdidos em troca de servir ao dinheiro.
Assim como uma teia de aranha, dívidas entrelaçam-se rapidamente e são frequentemente tecidas pelas nossas próprias escolhas. Será mesmo que eu realmente precisava daquele carro específico, ou dessa casa de três andares nesta parte

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