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sem morrer. Acredita-se que ele tenha sido mergulhado em um caldeirão de óleo fervente, mas não sucumbiu aos ferimentos. Depois disso, ele foi banido para o exílio na ilha de Patmos. No final da vida, ele exerceu seu ministério em Éfeso e nas regiões vizinhas. Quando João escreveu seu Evangelho, mais tarde, sentiu a necessidade de fazer um comentário esclarecedor sobre sua existência, pois alguns estavam começando a pensar que ele seria imortal até o retorno do Senhor( João 21:23).
O maior legado de João para a igreja são os escritos que ele deixou, inspirados pelo Espírito Santo. Seu Evangelho apresenta Jesus Cristo como o eterno Filho de Deus, e seu conteúdo é cuidadosamente organizado para que o leitor alcance a vida eterna confiando em Cristo( 20:31). Ele deixou várias cartas que enfatizam os aspectos familiares da vida cristã como filhos de Deus. Finalmente, ele nos deu a revelação que recebeu de Jesus Cristo, que forma o livro final do cânone do Novo Testamento. Jônatas não viveu para ver a ascensão de Davi ao trono. Jônatas foi quem o visitou e o encorajou enquanto estava no exílio. Jônatas viu o campeão Golias cair aos pés de Davi, mas João teve o privilégio único de cair aos pés do campeão de Deus que está vivo para sempre( Apocalipse 1:17-18). Foi Jesus Cristo quem veio a João no exílio, em toda a glória de Sua exaltação. Portanto, coube a João, o discípulo amado, registrar as glórias presentes e futuras de seu Amigo e Salvador, Jesus Cristo.
Ao refletirmos sobre João e sua vida, duas características de relevância prática vêm à mente. Certa vez, li um livro que dizia que há apenas duas coisas que Deus quer que saibamos:“ Eu amo você” e“ Confie em mim”. João sabia disso antes do autor do livro. Elas caracterizaram sua vida, e faríamos bem em incorporá-las à nossa também. Não há nada que estabilize mais nossa vida do que uma profunda apreciação pelo fato de que“ o Senhor Jesus Cristo me ama”. Com muita frequência, nossa vida reflete um desejo de chegar até Deus para que Ele nos abençoe e chegue até nós, uma aceitação baseada no desempenho que resiste à graça. Dias que começam com resoluções corajosas terminam em fracasso. Os caprichos da vida, o pecado e a fraqueza humana conspiram juntos para fazer com que nosso relacionamento com Deus seja um ioiô, de acordo com nosso estado emocional em um determinado dia. Não foi assim com João. Ele se gloriava no fato de que Deus o amava. O Senhor Jesus o amava. Então, quando Jesus lhe pediu para segui-lo, ele o fez. Sem fazer perguntas. Ele confiou. Não é de se admirar que esses temas gêmeos possam ser tão facilmente rastreados nos escritos de João: a grandeza do amor de Deus e o mandamento para confiar. João encerrou adequadamente o registro escrito das Escrituras com estas palavras, que refletem o nome que lhe foi dado:“ A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém”( Apocalipse 22:21).
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