fé se manifestariam na prática? Pois a fé bíblica não se completa apenas com o conhecimento; a fé forma a base para atitudes e ações. A fé de Marta agora seria testada no sepulcro.

A ordem do Senhor para remover a pedra foi recebida com um forte protesto de nossa querida Marta( v. 39). Surgiu um obstáculo prático, e seu modo de“ assumir o controle” foi ativado. Mas isso era inconsistente com sua confissão momentos antes. Ela disse que confiava em Seu poder. Disse que acreditava na ressurreição. Ela até disse que acreditava que Ele era o Filho de Deus. Então, por que se opor ao Seu desejo de remover a pedra? Como muitos de nós, Marta ainda não havia feito a conexão entre a clara convicção do que ela sabia e o fato de lançar o cuidado sobre Aquele que ela conhecia. De fato, esse é o caso de todos nós. Somos claros e confiantes nas reuniões da igreja e em nossas cadeiras de leitura, mas quando chega a hora de essa fé se manifestar na adversidade, permitimos que a dificuldade anule nossa dependência. Assim como Marta, quando vemos o problema, perdemos de vista o Seu poder.

Ao lembrá-la de Suas palavras anteriores( v. 40), o Senhor não estava apenas repreendendo a obstinação dela, mas reforçando um princípio. Ele já havia lhe dito coisas, e agora agiria de acordo com Sua palavra. A mulher acostumada ao controle organizado observava impotente enquanto o Senhor realizava algo fora de sua influência. Na ressurreição de Lázaro, o Senhor pegou a fé de poltrona de Marta, melhorou seu caráter e a aumentou.

Podemos nos identificar com Marta por causa do conforto de nos sentirmos no controle e, assim como ela, o Senhor pode ter de nos conduzir por circunstâncias desafiadoras que transformam o caráter de nossa fé. Que Ele nos ajude a olhar além dos problemas práticos para conhecer Seu propósito em nossas circunstâncias, a paz em nossa tristeza e o poder em nossa vida.